Bem-Hajam!
Hoje quero agradecer-vos, a todos que me/nos têm lido. Sinto uma profunda gratidão, mesmo.
Alguns de vós já sabem que sou pouco dada a estas tecnologias: não me movimento em blogues, não tenho facebook, tudo o que vá para além de escrever no Word, receber e mandar e-mails, já exige de mim um esforço grande. Não sei bem porquê, simplesmente tenho dificuldade, ou resistência, ou seja lá o que for. A minha querida irmã é que trata de tudo, eu só escrevo no Word e mando-lhe! Obrigada, Ana, sem ti não seria possível esta partilha!
Mas ao nosso blogue, a este, vou todos os dias. Vê-lo, mimá-lo, fazer-me crer e constatar que ele existe! E sempre, mas Sempre que lá vou, ando com o rato (a palavra científica deve ser cursor, não sei!) em cada um dos quadradinhos dos seguidores! Acreditem que nem sabia que existia! E em cada quadradinho leio os vossos nomes, sempre! E hoje percebi que era uma forma, a minha forma, de vos agradecer, de vos dizer “olá”, cada vez que entro no blogue. Alguns quadradinhos sei a que pessoas pertence, outros não; mas a todos eles, ao passar o meu “rato”, agradeço de igual forma.
Como agradeço aos cento e trinta (quantos são mesmo, Ana?) seguidores no facebook. Eu raramente lá vou, a minha irmã é que o dinamiza; não sei quem nos segue, mas a cada pessoa agradeço igualmente.
Como agradeço aos e-mails que me têm mandado, com palavras de afecto, de entusiasmo, de identificação, relativas ao blogue.
Agradeço-vos, profundamente!
Eu dou-vos os meus pensamentos, emoções, questões, através das minhas palavras; vocês dão-me a vossa presença, e a luz enorme de me fazerem sentir acompanhada nestas coisas que penso e sinto. Isto é tão valioso!
Para quem não me conhece, eu estou na fotografia do texto “os afectos nas e com as crianças…”. Eu gosto de conhecer os rostos das pessoas, por isso imagino que alguns de vocês também gostem de conhecer o meu. A fotografia nasceu das mãos e da Alma artística da minha irmã, numa sessão fabulosa que fiz com ela, há um ano atrás; a minha expressão facial nasceu da imensidão de Amor que tenho pelo meu filho, o Ser maravilhoso que tenho ao colo na fotografia! O Nunu também nos fez companhia, um dos dois bonecos com que o meu filho dorme desde que nasceu.
Essa sou eu, numa fotografia que mostra muito de um dos cantinhos mais profundos e íntimos do meu Ser: o Amor pelo meu filho.
Mas eu sou uma série de outras coisas, com vários cantinhos. Um deles é o de me fazer todo o sentido manter a minha forma de estar, a partilha de afectos, de sorrisos, de sinceridade, não só com as crianças (de quem tenho falado mais), mas também com os adultos que me rodeiam. É assim que me faz sentido viver. Faz-me sentido elogiar alguém quando sinto essa vontade; tocar-lhe no braço; dizer às pessoas o que de bom em mim suscitam; partilhar sorrisos, e outras vezes nem tanto, e… E olhar para as pessoas, as crescidas, os graúdos (como eu!) e vê-los! E respeitá-los, e elogiá-los quando o sinto, e manter-me num registo de cooperação no nosso crescimento e na existência pessoal de cada um, na exaltação das suas/nossas qualidades únicas!
Nem sempre é fácil, por várias razões: porque por vezes sinto que as pessoas me acham meio choné, ou a roçar a cínica, ou meio tontinha, porque só os meio tontinhos é que vivem a vida com ligeireza (dizem alguns!); mas também não é fácil porque há dias em que estou zangada, em que algumas pessoas não me suscitam sorrisos, em que me aborrecem, e irritam. Mas são em menos quantidade, estes dias. E isto aprende-se, mesmo. Aprende-se a soltar a garganta quando temos as palavras elogiosas a quererem sair; aprende-se a soltar a mão quando nos apetece simplesmente tocar em alguém; aprende-se a não termos medo de falarmos sobre nós, sobre o que sentimos, seja num tom mais escuro ou mais claro.
Os dias nem sempre me são pacíficos, acreditem. As fases da minha vida também não. Mas acreditem, também, que podemos escolher. Tal como vos dizia num dos textos passados, é possível escolher. Não é quando a dor é gigante, quando nos sentimos enrolados numa enorme onda, em que não conseguimos vir ao de cima – nessas alturas o sofrimento tem de sair, antes de qualquer coisa! Mas quando nos sentimos minimamente estáveis, quando não estão a ocorrer mudanças estruturantes na nossa vida, nessas alturas acredito profundamente que podemos viver melhor, sermos mais felizes, e diariamente escolhermos como é que queremos agir nesse dia. Podemos nem sempre conseguir, mas tentamos. E isso já é fabuloso, é aí que me situo! A tentar, quase diariamente!
Porque a minha experiência (e é dela que falo sempre, do que vou sentindo, vivendo e pensando) é que aquilo que damos ao Mundo, o Mundo nos devolve. Mesmo! Quantos mais sorrisos partilharmos, mais receberemos; quantos mais abraços dermos, mais receberemos; quanto mais disponíveis estivermos, mais os outros estarão para nós; quanto mais transparentes formos, mais os outros serão para nós;…
Da minha parte, estou absolutamente certa de que tudo o que vos dou, recebo de volta!
E é exactamente por hoje ter sentido isto com tamanha nitidez, que vos agradeço!
Bem Hajam!
Por terem suscitado em mim este sentimento, por se terem cruzado no meu caminho, mas sobretudo por simplesmente Existirem, na vossa Mágica e Poderosa Unicidade!
Ps: Para quem não conhece a Joana é ela quem está na foto deste post!!! Mas ela não sabe... fui eu quem pôs... hoje ela já vai saber, quando vir!!!
Sem comentários:
Enviar um comentário